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Enxaqueca: como identificar e prevenir crises

Postado: 3 de fevereiro de 2017

A enxaqueca é uma doença neurovascular que se caracteriza por crises repetidas de dor de cabeça que podem ocorrer com uma frequência variável: alguns pacientes apresentam poucas crises durante toda a vida, enquanto outros relatam diversos episódios a cada mês. Uma crise típica de enxaqueca é reconhecida pela dor que envolve metade da cabeça, piora com qualquer atividade física e está geralmente associada à náusea, vômitos e desconforto com a exposição à luz e sons altos, podendo durar até 72 horas. Um conjunto de sintomas neurológicos, chamados de aura, costuma acompanhar o quadro de dor.

Aura se apresenta geralmente um pouco antes da dor de cabeça, sendo a do tipo visual a mais comum. Pode se apresentar como flashes de luz, como falhas no campo visual ou imagens brilhantes em ziguezague. Outros sintomas neurológicos são mais raros.

A enxaqueca é uma doença muito mais comum do que se imagina. Estudos mostram que o mal chega a afetar cerca de 20% das mulheres e 5 a 10% da população masculina. Trata-se de uma doença crônica de alto custo pessoal, social e econômico. Entretanto, é subestimada como uma dor de cabeça simples, afastando a possibilidade de tratamento com medicamentos específicos.

Nem sempre o paciente apresenta todos os sintomas típicos de enxaqueca, mas um médico é capaz de detectar a doença pelo quadro clínico. A avaliação médica é fundamental para excluir outras causas de dor de cabeça, antes de iniciar o devido tratamento.

Fatores desencadeantes são estímulos capazes de determinar o surgimento de uma crise de enxaqueca nos indivíduos predispostos. Para cada paciente os estímulos variam, mas os mais comuns são:
– estresse;
– sono prolongado;
– jejum;
– traumas cranianos;
– ingestão de certos alimentos como chocolate, laranja, comidas gordurosas e lácteas;
– privação da cafeína, nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana;
– uso de medicamentos vasodilatadores;
– exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas;
– mudanças súbitas da pressão atmosférica, como as experimentadas nos voos de grandes altitudes;
– alterações climáticas;
– exercícios intensos;
– queda dos níveis hormonais que ocorre antes da menstruação.

A identificação de possíveis fatores desencadeantes das crises é fundamental para obter um efetivo controle da doença. Algumas dicas preventivas para o aparecimento de novas crises são:
– distribuir adequadamente a carga de trabalho, evitando acúmulo no escritório e o estresse de levar trabalho para casa;
– evitar estender o sono além do horário usual de acordar;
– evitar fadiga excessiva;
– alimentar-se em horários regulares e não “pular” refeições;
– eliminar os alimentos identificados como desencadeantes das crises;
– reduzir a ingestão de café e chá;
– evitar o uso de analgésicos sem supervisão médica;
– evitar exposição a luzes, ruídos e cheiros fortes;
– não praticar exercícios físicos em dias muito quentes.

As crises podem ser classificadas em três níveis, de acordo com a capacidade da doença em comprometer a realização de atividades do cotidiano: as leves não interferem, as moderadas interferem e as graves incapacitam o paciente a realizá-las.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia

Publicado por: susga

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