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Sarcopenia: o que é?

Postado: 9 de dezembro de 2015

Sarcopenia é uma doença caracterizada pela perda de força muscular e afeta principalmente pessoas a partir dos 65 anos. O transtorno implica prejuízos também à composição e à densidade do metabolismo capilar, além da glicose. Pode afetar a vida do paciente ao ponto de perder a sua independência, passando a necessitar de pessoas por perto e cuidados especiais constantes, mesmo para atividades mais simples do dia a dia.

A doença é uma das causas frequentes de quedas entre os idosos, em consequência do dano muscular. Por isso, recomenda-se que a pessoa acometida por sarcopenia evite subir e descer escadas, além de realizar passeios ou caminhadas sem uma companhia capaz de amparar em caso de alguma urgência.

Causas
A doença é um resultado do avanço da idade, mas não acomete a todos. Os fatores que determinam pacientes a terem a sarcopenia são geralmente crônicos e também há indícios de hábitos que podem influenciar seu desenvolvimento, sobretudo em relação à alimentação e à prática de exercícios e atividades de promoção do bem-estar e qualidade de vida.

 Sintomas
Observe se há alguma dificuldade em levantar da cadeira ou sofá, sem ter o apoio das mãos, ou demais ações no dia a dia que indiquem dificuldades ou fragilidade muscular.
Outro sintoma é que os pacientes que sofrem da doença também passam por dificuldades para realizar caminhadas ou ficar em pé sem o apoio de outra pessoa ou até mesmo de muletas, como acessório de base.

Prevenção
O melhor tratamento é a prevenção, feita a partir da prática regular de atividade física ao longo da vida e não somente quando a doença apresenta seus primeiros indícios. A prática, no entanto, é indicada para os pacientes diagnosticados, como um tratamento que minimize seus efeitos.

Diagnóstico
Os exames mais utilizados para identificar a doença são os que permitem visualizar a parte interna do corpo do paciente, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a radiografia.

Com esses exames, o ortopedista pode identificar o problema e traçar uma linha de tratamento direcionada a cada paciente, que geralmente consiste em atividades físicas que possam resgatar a força dos músculos.

Tratamento
Quando diagnosticado, o paciente precisa adaptar sua rotina e incluir atividades físicas que fortaleçam os membros danificados, sobretudo para que possa manter sua autonomia na realização de atividades básicas, como andar, sentar e se levantar com facilidade. O profissional capacitado para a definição das atividades (um educador físico ou fisioterapeuta) deve dar atenção aos exercícios que atuem no metabolismo aeróbico do paciente.

É importante ter cautela na realização de caminhadas, principalmente para os iniciantes na atividade. Esse exercício deve ser feito diariamente, iniciando com trajetos curtos e sempre sob a companhia de alguém. Outra dica essencial é ingerir bastante água nesse momento, para evitar a desidratação.

Além disso, é preciso também reavaliar os hábitos alimentares do paciente e ingerir mais alimentos ricos em proteínas, necessário para fortalecimento dos músculos. A dieta a ser adotada deve ser orientada por um nutricionista, sob a supervisão do médico que acompanha o paciente e conhece seu histórico clinico. Suplementos alimentares poderão ser indicados pelo nutricionista para auxiliar os resultados dos exercícios.

Publicado por: Susga Diagnostico

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