Pedra na vesícula: conheça seus fatores de risco e sintomas
Postado: 20 de janeiro de 2017
Postado: 20 de janeiro de 2017
A colelitíase é a presença de pedras na interior da vesícula biliar, um pequeno órgão que armazena a bile, líquido produzido pelo fígado. Sua composição consiste, principalmente, em água, sais biliares, bilirrubina e colesterol, além de eletrólitos e ácidos graxos. A pedra na vesícula, também chamada de litíase vesicular, é formada pela precipitação de algum de seus componentes, em condições anormais de concentração.
A presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar é muito frequente. Estima-se em 20 milhões, aproximadamente, o número de pessoas que apresentem colelitíase nos EUA. No Brasil, foram realizadas poucas pesquisas sobre a sua incidência até o momento, mas alguns estudos em necropsia e ultrassonografia mostram números que variam de 9% a 20% na população estudada.
Sintomas
A maioria das pessoas não sente nenhum desconforto, já que grande parte dos cálculos biliares é assintomática. Geralmente, o diagnóstico é feito quando o paciente se submete a exames de rotina. Porém, em alguns casos, a intolerância a alimentos gordurosos faz com que a vesícula se contraia, causando:
– Mal-estar;
– Enjôo;
– Dor de cabeça;
– Dor no lado direito do abdôme.
A manifestação mais sugestiva é a chamada cólica biliar, que se caracteriza por dor intensa e contínua do lado direito do abdome e logo abaixo da costela. A pessoa deve procurar ajuda médica assim que apresentar algum desses sintomas. O melhor exame para diagnosticar cálculo na vesícula biliar é a ultrassonografia. O tratamento consiste na a remoção do órgão em procedimento cirúrgico (colecistectomia).
A alimentação
Quando o problema é diagnosticado, recomenda-se a adoção de uma dieta pobre em gorduras, evitando frituras, carnes vermelhas e/ou processadas, dentre outros. Deve-se dar preferência a legumes, frutas, vegetais e grãos na sua alimentação diária.
Fatores de risco
– Predisposição genética;
– Mulheres principalmente entre 45 e 55 anos;
– Uso de anticoncepcionais orais;
– Obesidade;
– Emagrecimento rápido;
– Idade avançada.
Acompanhamento médico periódico com diagnóstico de fatores predisponentes é a melhor prevenção.
Fonte: Dicas de Mulher
Publicado por: susga
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